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Sexo e Covid-19 - prazer versus segurança em estado de calamidade

6 de Novembro, 2020
Sexo e Covid-19 - prazer versus segurança em estado de calamidade

O preservativo não garante um convívio sem riscos quando está em jogo o sexo e Covid-19, pois não estamos a falar de uma doença sexualmente transmissível, mas sim de um vírus poderosíssimo que por dizimar em segundos, fácil e rapidamente, está a afetar a intimidade física de muitas pessoas.

Como a Covid-19 é transmissível através da saliva, muco nasal, tosse, espirros e toque de mãos contaminadas, é sempre complicado pensar em fazer sexo numa altura em que o número de positivos continua a aumentar. A um ritmo lento, mas ainda assim constante o suficiente para causar impacto na vida sexual, levando as pessoas a redefinir os seus conceitos de intimidade e esfera pessoal. E nalguns casos, levando-as também a reinventarem, a criarem novos modos de obterem prazer, principalmente se estão votadas à abstinência devido à pandemia.

Sexo e Covid-19| É seguro fazer sexo durante o estado de calamidade?

Vários especialistas na matéria, de médicos a sexólogos, acreditam que é relativamente seguro fazer sexo durante o estado de calamidade, à semelhança do que já haviam dito no estado de emergência, mas isto se os dois parceiros estiverem a viver na mesma casa e desde que nenhum deles apresente sintomas ou tenha estado em contacto com alguma pessoa contaminada pelo novo coronavírus. Porque no caso de um deles ser positivo ou ter estado com alguém infetado, não é só o sexo que é desaconselhado! Qualquer tipo de contacto é um risco e por isso os dois elementos do casal devem-se afastar, isolando-se em diferentes divisões da casa.

Ainda assim, e mesmo em relação a casais saudáveis que vivem juntos esta fase de isolamento social obrigatório, é aconselhado, por precaução, um banho antes e depois da relação sexual e, se possível, evitar beijos e, como é óbvio, espirros e tossidelas durante os momentos íntimos.

Sexo e Covid-19| E já é seguro fazer sexo com novos parceiros?

Não. Mesmo em época de desconfinamento – ou precisamente por isso – as pessoas ficam expostas a muitos riscos de contágio e não obstante ambos os potenciais parceiros estarem de boa saúde, não há provas de que não estejam assintomáticos ou não tenham estado em contacto direto com um positivo Covid-19. Nem há provas de que estejam, simplesmente, a tomar todos os cuidados de higiene para evitar a doença.

Por isso, saídas com desconhecidos são mesmo para esquecer! O melhor é esperar que a epidemia passe para procurar novos parceiros e até lá, se sentir necessidade, recorrer à autogestão, através de masturbação.

Sexo e Covid-19| O novo coronavírus é sexualmente transmissível?

Não há evidência científica de que o novo coronavírus seja transmissível através de relações sexuais, mas está provado que a saliva, as fezes e a urina transmitem a doença.

No entanto um estudo recente publicado na revista Fertility and Sterility feito com amostras de sémen de 34 homens chineses um mês depois de serem diagnosticados positivos, com sintomas leves, revelou que o novo coronavírus não foi detetado em nenhuma amostra, pelo que a possibilidade de transmissão através do sexo é pouco provável. Mas ainda é cedo para se tirarem conclusões definitivas, até porque nada indica – até à data – que um doente gravemente afetado com Covid-19 não possa apresentar mais tarde, uma carga viral mais elevada e uma maior probabilidade de infetar alguém através do sémen.

Novo coronavírus

Sexo e Covid-19| Que fazer quando o parceiro está contaminado?

Aguardar a recuperação. É tudo o que se pode fazer, porque o sexo com uma pessoa contaminada (ou suspeita) é vivamente desaconselhado, já que estamos a falar de uma atividade que envolve, mais do que proximidade, um contato físico.

A sugestão é: uma quarentena de pelo menos 15 dias afastados, caso um dos elementos do casal esteja infetado ou tenha estado com alguém infetado, mesmo que não apresente sintomas.

Sexo e Covid-19 | Que fazer quando o parceiro faz parte de um grupo de risco?

Ainda que ambos estejam de boa saúde e vivam na mesma casa, se um dos parceiros estiver incluído num grupo de risco convém redobrar cuidados. Uma condição médica que possa resultar numa forma mais grave da Covid-19, merece um período de abstinência para diminuir o risco. Falamos de pessoas com doenças pulmonares, cardíacas, diabetes, cancro ou um sistema imunológico enfraquecido, mas também de pessoas de idade mais avançada e grávidas.

Sexo e Covid-19 | E depois da pandemia?

Depois da pandemia, todos vão poder voltar a viver a sua sexualidade em pleno! É possível até que o confinamento deixe as pessoas com mais vontade de ter relações sexuais (dizem os sexólogos), com um desejo mais acentuado, muito devido a um período de abstinência seja por causa de questões de saúde ou por falta de líbido por sentimentos de ansiedade.

Sexo e Covid-19 | E até lá?

Até lá os casais têm de contornar a barreira do isolamento com cautela. Aqueles que estão a viver na mesma casa e não estão – à partida – contaminados, devem prosseguir com a sua vida sexual nos moldes habituais; aqueles que pertençam a um grupo de risco ou estejam infetados, devem continuar a abster-se por mais uns tempos e aqueles que anseiam por um encontro com um desconhecido (por exemplo com uma pessoa que entretanto conhecerem num site de encontros), devem continuar a adiar o sexo. Para manter uma boa saúde vale tudo e para pessoas que estão sozinhas e casais que estão afastados geograficamente, a masturbação pode ser uma alternativa. Mas há outras! Que tal aproveitarem as novas tecnologias e as ferramentas cada vez mais evoluídas dos sites de encontros para se estimularem por mensagens, chamadas e vídeos, mantendo a chama acesa?


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