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Fim da pandemia promete mais sexo do que nunca! Saiba porquê

06 de setembro, 2021
Fim da pandemia promete mais sexo do que nunca! Saiba porquê

Diz o epidemiologista Nicholas Christakis que vamos ter uma verdadeira overdose de sexo no período pós-pandemia, mas temos de aguardar algum tempo para o confirmar. Por enquanto há que ultrapassar completamente os malefícios que o novo coronavírus trouxe à saúde e bem-estar, depois superar problemas económicos e consequências do afastamento social e por fim... tréguas e festas, com mais sexo do que nunca!

Yuppie, mais sexo do que nunca! Mas quando será o período pós-pandemia?

Especialistas na matéria acreditam que só vamos entrar no chamado período pós-pandemia em 2024 e isso porque até lá, temos de ultrapassar um período intermédio em que já não teremos de lidar com os malefícios da Covid-19 a nível de saúde e bem-estar, mas teremos de lidar com os seus impactos económicos e sociais. E isso significa, por um lado, continuar a poupar dinheiro, a fazer contas à vida, a não arriscar, a não investir. E por outro lado, continuar a evitar ajuntamentos, convívios e interações sociais em geral. Portanto, só daqui a três anos, sensivelmente, é que regressaremos à normalidade, e com tanta gana que se prevê que haja mais sexo do que nunca, sim! Isso porque é provável que as pessoas voltem a socializar (até mais do que antes da pandemia) e a frequentar bares, discotecas e outros locais noturnos, e a gastar dinheiro de forma mais desenfreada.

Será mesmo verdade? O epidemiologista social Nicholas Christakis da Universidade de Yale (EUA) diz que sim. Segundo a sua investigação, com base em comportamentos pós-pandemia ao longo dos últimos séculos, prevê-se que 2024 seja... uma festa! Por outras palavras, é provável que vejamos algo parecido ao que aconteceu noutros momentos da história - como no pós-gripe espanhola (que assolou o mundo em 1918) - em que o fim de pandemias dava origem a comportamentos desregrados. Portanto, adeus comportamentos mais conservadores! Até mais ver distanciamento social! No pós-pandemia, que aguardamos com expetativa, espera-nos uma verdadeira overdose de sexo!

E por enquanto? Os casais têm mais sexo do que nunca ou nunca têm sexo?

Nem uma coisa nem outra! Muitos casais têm manifestado alterações de desejo pelo facto de passarem muitas horas juntos (quantos não estão em casa em teletrabalho, 24 sobre 24 horas), mas também porque estão mais tensos e só agora, com a reabertura das escolas, é que os casais com filhos pequenos se libertaram de alguma sobrecarga familiar e falta de produtividade. Logo, o desejo está a reaparecer aos poucos, mas enquanto o distanciamento físico e as preocupações com a higienização se mantiverem não haverá mais sexo, no geral. O impacto negativo da pandemia ainda é uma constante e isso afeta as relações sexuais. É claro que há exceções! Muitos casais alegam que aproveitaram os sucessivos períodos de confinamento para renovar a sua intimidade e aumentar o companheirismo, mas outros acabaram por se desentender e afastar definitivamente...

mais sexo do que nunca

E as pessoas que vivem sozinhas? Como ficaram?

Ficaram numa situação delicada, grosso modo entre a masturbação, a pornografia e o sexo virtual, de resto, uma boa ajuda para manter o bem-estar e satisfação, e ajudar a sobreviver a tempos difíceis de isolamento, seja no caso de pessoas que tiveram de manter a sua relação à distância, seja no caso de pessoas sozinhas e atualmente fora de relacionamentos. E não é tudo! Muitos portugueses também adotaram as mensagens eróticas, sexo por telefone e até a prática do teste à Covid negativo para "one night stand". No fundo, vale tudo pelo prazer numa época em que o distanciamento se impõe, enquanto se aguarda por novos tempos com mais sexo do que nunca!

Qual o papel dos sites de encontros em período de confinamento?

Ainda bem que pergunta pelo papel dos sites de encontros em período de confinamento porque gostávamos de lhe contar que os portugueses recorreram - e estão a recorrer cada vez mais - a este tipo de plataformas de namoro online. E a explicação é simples! Os sites de encontros são a forma mais eficaz e segura - porque não implicam um contacto direto - de conhecer pessoas e encetar novos relacionamentos. Pelo menos é o que diz um estudo de 2020, intitulado "Influência da pandemia Covid-19 nas plataformas de online dating: estudo de caso do felizes.pt" desenvolvido pelo ISCTE Media Lab. De acordo com a pesquisa, em período de confinamento entre março e abril do ano passado, foram criados 11.900 novos perfis no site de namoros felizes.pt, o que representa um aumento de 27% face ao mesmo período no ano homólogo.

E em consequência, o número de acessos ao site também aumentou de 634 mil visitantes pré-Covid a mais de 800 mil visitantes no pós-Covid. Em termos etários, os novos perfis são maioritariamente de pessoas entre os 40 e 50 e 30 e 40 anos, com os homens a ganharem por pouco: 54% de homens face a 46% de mulheres! Distritos de residência? Lisboa ficou com quase um terço dos novos utilizadores (32%), seguida do distrito do Porto (18,7%).

Uau! E esses números vão manter-se?

É uma boa questão! Estes números vão manter-se no período pós-pandemia onde se apregoa mais sexo do que nunca? É difícil de responder com precisão, mas acredita-se que sim porque o acesso e a interação neste tipo de plataforma, já faz parte da rotina de muitos portugueses. É claro que numa altura em que a socialização estava muito limitada, o felizes.pt e outros sites de namoros estiveram na berra, por serem das poucas opções disponíveis para encetar relacionamentos e encontrar novos parceiros sexuais ou simplesmente fazer amizades. Mas a verdade é que mesmo quando os portugueses podiam ir jantar fora ou frequentar uma discoteca sem máscara, estas plataformas já apresentavam bastante procura, quer a intenção dos utilizadores fosse ou não transpor os relacionamentos para a esfera física... e ter mais sexo do que nunca!

Clique aqui para obter mais informações sobre o amor em tempo de pandemia no site felizes.pt!


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