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Amor em tempo de pandemia: mais divórcios ou mais bebés?

07 de Agosto, 2020
Amor em tempo de pandemia: mais divórcios ou mais bebés?

O isolamento social obrigatório foi o verdadeiro teste ao amor em tempo de pandemia. Dos casais que se tinham acabado de conhecer e que se viram separados, aos casais que se abrigaram num ninho de amor, passando pelos casais que começaram a discutir por tudo e por nada e terminando nos casais que se resolveram divorciar… ele houve um pouco de tudo nestes últimos meses! Porque o novo coronavírus é uma ameaça para a saúde pública, mas também pode infetar a esfera privada, pelo que entre mais divórcios ou mais bebés… o que podemos esperar?

O amor em tempo de pandemia é isso mesmo, um verdadeiro título de romance que tanto pode falar num namoro perdido, num casamento desfeito ou num anúncio de noivado! Mas de uma forma ou de outra, e embora o mote seja inédito (um vírus imagine-se!), o verdadeiro amor vai sobreviver. Naturalmente que ainda é cedo para se tirarem conclusões, mas o novo coronavírus seguramente não vai conseguir separar os pares de apaixonados. Se vai haver baixas? Claro que sim! Mas estima-se que estejam diretamente relacionadas com o tipo de relação: de casamentos de longa data desgastados a curtas uniões de facto. De relações que já eram vividas à distância a relações extraconjugais que foram suspensas. Enfim, o amor em tempo de pandemia abarca tudo, mas feitas as contas, parece que as relações felizes, continuam felizes e as relações infelizes estão a ficar pelo caminho. Afinal, em qualquer guerra há vencedores e vencidos, mas esta guerra está longe de terminar! Neste momento, em estado de calamidade, muitas relações familiares ainda podem estar a passar por um momento difícil que as traz a um campo de batalha que desconheciam…

Amor em tempo de pandemia | Relacionamentos que ficaram mais fortes

• A pandemia, nomeadamente a fase de isolamento social e quarentena voluntária que se viveu um pouco por todo o mundo, serviu para aproximar ou reaproximar alguns casais. Precisamente aqueles que se uniram e procuraram em conjunto um ponto de equilíbrio durante o surto, e ao mesmo tempo aproveitaram o facto de estarem os dois fechados em casa para olhar com outros olhos para situações que protelavam há muito tempo ou que simplesmente não valorizavam. Veja-se a esposa que abraça o marido enquanto olha a rua vazia e sente e emoção e alegria porque lá fora a Covid-19 ameaça, mas dentro de casa reina o amor e a esperança. E a esperança é tanta que foram anunciados nos media alguns casamentos que decorreram durante a quarentena, e parte deles nem sequer estavam agendados para esses dias, foram fruto de uma vontade imensa de casar, passar mais tempo juntos.

• E por falar em mais tempo juntos, também os casais afastados por motivos profissionais e afazeres familiares, conseguiram melhorar a relação e até investir na sua vida sexual. E o babyboom que poderá acontecer dentro de alguns meses, talvez venha a provar como foi o amor em tempo de pandemia.

• Mas outros casais houve que, simplesmente viram nas adversidades, novas possibilidades. Novas formas e formas mais criativas de viver o dia-a-dia, novas atividades (conjuntas e individuais porque há sempre hipótese de cada um ficar sozinho, a fazer o que entender, numa divisão da casa) e novos cuidados com a saúde mental e física (até então descurados) e até com sexo, não só como um meio para obter prazer, mas também e principalmente como uma forma de aliviar a tensão e relaxar.

• Porém, se muitos casais tiveram a sorte de ver na pandemia uma oportunidade para aumentar o bem-estar na relação, outros encetaram uma convivência mais tensa, como vamos ver de seguida.

Leia também o nosso artigo com 10 dicas para superar a solidão.


Amor em tempo de pandemia | Relacionamentos que enfraqueceram

• Por outro lado, o facto de viverem mais próximos do que nunca, juntos 24 sobre 24 horas, levou alguns casais a afastarem-se e a descurarem o amor em tempo de pandemia. Efetivamente, a rotina, o tédio e a ansiedade puseram a nu namoros e casamentos a sobreviver só por comodismo ou hábito.

• Da China, mais precisamente da cidade de Xi'am onde surgiram os primeiros casos de Covid-19, chega-nos a prova provada de que muitos casamentos não superam a quarentena: após o confinamento, registou-se um número recorde de divórcios nesta cidade! E não é difícil de perceber porquê: a ansiedade desencadeia um rol de sentimentos e decisões que, noutras circunstâncias seriam ponderadas com mais calma e otimismo e não tomadas num ápice, de forma descontrolada.

• Naturalmente que os casais que já tinham relacionamentos difíceis são os primeiros a baixar a guarda, afinal ninguém consegue passar muito tempo com uma pessoa que não gosta, mas outros – aparentemente estáveis e felizes – também se ressentiram com tanto tempo de confinamento na sua esfera privada. Sem escapes, sem trabalho fora de casa, sem hobbies e sem outras distrações. Sem a possibilidade de se afastarem um do outro, muitos casais ficaram abalados, sim. Sem esfera profissional, social e cultural e com a esfera doméstica ampliada até ao limite, muitos não resistiram.

• E por vezes o que leva à rutura não é tanto a falta de amor, mas a falta de comunicação, a falta de capacidade para expressar emoções e sentimentos e ouvir as necessidades do outro, a falta de paridade nas tarefas domésticas e nos cuidados com os filhos.



Em suma, o confinamento foi e está a ser bom para relações funcionais no espaço privado, mas péssimo para relações que não funcionam dentro de quatro paredes. Mas como em qualquer outra crise, existe a possibilidade de um namoro ou casamento sair mais forte ou pelo menos, terminar com sabedoria e bagagem para no futuro, ultrapassar outros momentos de confinamento.

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